terça-feira, 25 de agosto de 2009

Quem disse que homem não repara no outro?

Toda vez que a turma de Coqué da Bahia se reúne, é aquela fuleragem. Samba de roda, fricote, lambada, samba reggae, e tudo que se tem direito. Todo mundo dançando, de papo, rindo, e por aí vai...

O que se imagina é que num evento desses esteja todo mundo a vontade... shortinho, camisetinha, sainha (no diminutivo pra ficar mais bonitinho). Só que o samba começa, e você começa a se mexer, a se bulir, e o que acontece? Tudo que está solto... balança...

E Coqué é assim: ordinário, danado, malino, baixaria, uma nigrinha... ouviu um tambor ele se contorce todo e requebra. Foi nessa requebrada que Coqué se quebrou. Com sua camiseta e seu bermudão, Coqué esqueceu de algum detalhe que não passou em branco por Didú, amigo de farra, e reparador oficial do figurino alheio (lá ele).

Didú passou o olhou de cima a baixo em Coqué se bulindo, e parou ali no centro... só deu tempo de apontar o dedo e gritar:

- Coqué ta sem cueca!!!!!!! – Nunca se viu Coqué tão murcho, tão mudo, sem graça, e com sorriso amarelo. O cara da Bahia ficou sem palavra, sem samba, além de já está sem cueca...

E agora Coqué? Segure seu samba, vista sua roupa completa da próxima vez, e venha se bulindo depois, porque a turma gostcha mutcho!

Um comentário:

  1. Caríssima Marcela,

    Veja só, a menina-você é bem assuntada na cultura e tem graudeza de espírito para verter atilações na literatura, fazendo caber consistência de fábula nas notícias dadas em respeito a um torrão sortido de particulariades.

    Interessa cultuar a consciência de que somos o vetor leste do Brasil! Moramos no Nascente! Brindemos nossa aurora existencial! Somos da Bahia ("E né não, é")!

    Boas recomendações.
    Beijos.

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